terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pintura em tecido com giz de cera: Personalizando sua boneca



No grupo das Bonequeiras sem Fronteiras nós vivemos a diversidade: dentista, médica, dona de casa, professora, aposentada, costureira, assistente social, blogueira, estudante, artesã profissional, artesã debutante, mas todas nós somos bonequeiras de coração...esta riqueza se reflete na variedade enorme de bonecos e bichinhos que nos chegam e que encontram nos braços de crianças também  muito diferentes seus lares.
Uma das bonequeiras que seguem com o projeto no maior pique desde o começo, lá na desocupação de Pinheirinho é a Jud Martins, que eu já admirava pelas artes no blog JUD artes e que no decorrer deste projeto passei a admirar ainda mais pela energia, simplicidade, inteligência e criatividade praticamente ilimitada.
Dentre as muitas bonecas que ela já mandou ao grupo é impossível esquecer destas da foto, feitas no modelo das Dolly Donations e que traziam no vestido o sonho de todas as pessoas e principalmente daquelas que se encontravam desabrigadas: uma casa para chamar de sua. Ela estampou uma a umas das roupinhas numa técnica super bacana que pedi a ela que explicasse aqui pra gente se inspirar:
"Com giz de cera pinta-se o motivo desejado, o ideal é pintar o tecido colocado em cima de uma lixa de madeira nº 100, depois passar com ferro quente o tecido pintado colocando por cima e por baixo uma toalha de papel, com caneta permanente fazer os contornos na pintura se desejar e por último passar termolina leitosa por cima da pintura e deixar secar no mínimo por 72 horas!! "
Vai tentar? Eu vou. Obrigada Jud!







Andréa Cordeiro.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Bonequeiras sem Fronteiras: pequeno histórico


A semente

Domingo, 22 de janeiro de 2012. Os quase 9 mil moradores da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, SP, são surpreendidos por centenas de homens da polícia militar, que nas primeiras horas da manhã iniciam a violenta operação de reintegração de posse da área, invadida  desde 2004. Não há tempo para pegar nada. As famílias abandonam suas casas com a roupa do corpo, deixando para trás todos os seus pertences. Diante da situação emergencial, muitas famílias buscam amparo na casa de parentes ou amigos. Outros são levados para ginásios da cidade que se transformam em alojamentos improvisados. As imagens da operação correm o mundo. Há fumaça, há tiros, há medo. Rostos desolados de homens e mulheres que perderam tudo. Crianças chorando, assustadas. Centenas de animais deixados à sorte no terreno, outras dezenas mortos. Cacos e mais cacos das histórias de todas essas vidas por debaixo dos escombros.
Na intenção de minimizar o sofrimento ao menos das crianças desabrigadas, um grupo de bonequeiras mobilizado por Andréa Cordeiro, dollmaker de Curitiba, e inspirado no projeto Dolly Donations inicia uma campanha a fim de unir artesãs para produzir bonecas para essas crianças. A ação vai crescendo e o número de voluntárias se multiplicando através da página criada na rede social Facebook. Em pouco tempo já são 160 artesãs de todo o país e também do exterior, mobilizadas através da própria Dolly Donations, produzindo as Bonecas para as Crianças do Pinheirinho.
A primeira entrega acontece em 26 de fevereiro de 2012. Ainda não havia bonecas suficientes para todos os meninos e meninas desabrigados, mas se fazia urgente oferecer algum tipo de alento para essas crianças, diante sobretudo da situação precária em que se encontravam e da pressão e do caos que se estabeleciam dentro dos alojamentos, que estavam sendo pouco a pouco esvaziados. Cerca de 250 bonecas foram distribuídas pessoalmente por Andréa Cordeiro no principal alojamento.
A ação continua. Mutirões são realizados para a confecção de bonecas. Uma festa de Páscoa é organizada de modo que as crianças estejam reunidas em um mesmo lugar para a entrega. As bonecas continuam chegando, vindas de toda parte. 



Mutirão para confecção de bonecas reúne voluntárias em Curitiba.



A segunda parte da entrega é realizada nessa festa, totalizando mais de 450 bonecas entregues para as crianças desabrigadas.



 
Pequena parte das bonecas entregues para as crianças desabrigadas do Pinheirinho.


Nesse ínterim, as Bonequeiras começam a receber outros “pedidos”:  também em festividades de Páscoa, 60 bonecas foram entregues no Lar Amor ao Próximo, em São Paulo, onde um dos voluntários da ação pelos desabrigados também presta auxílio e outras 40 no GACC - Grupo de Assistência às Crianças com Câncer, em São José dos Campos, a pedido de uma das voluntárias do grupo das Bonequeiras.



Bonecas entregues na festa de Páscoa do GAAC, São José dos Campos.


O grupo se torna então, oficialmente, as “Bonequeiras sem Fronteiras” e inicia formalmente o planejamento de novas ações.


Logo do grupo criado por Ana van Pelt


A flor

E porque bonecas são carinho e há sempre uma criança dentro de nós, a segunda ação planejada pelo grupo destinou-se às idosas residentes no Asilo São Vicente de Paulo, instituição de Curitiba dirigida ao atendimento de longa permanência e cuidado a mulheres com graus diferenciados de limitações e necessitam cuidados específicos. Atualmente o  asilo conta com 160 moradoras, sua capacidade máxima.
Para aquecer as vovós no inverno gelado do sul, as Bonequeiras tiveram uma idéia genial: confeccionar luvinhas para serem entregues junto com as bonecas.
Foram 160 bonecas e luvinhas feitas com muito amor.
A entrega aconteceu no dia 26 de julho, dia da avó. A festa começou no refeitório, com música ao vivo. Um grupo de voluntárias esteve no asilo pela manhã para fazer as unhas das moradoras. Como as luvas eram sem dedos, elas queriam tirar fotos mostrando o esmalte! 



Entrega de bonecas e luvinhas no Asilo São Vicente de Paulo, Curitiba.


Mas como as Bonequeiras são aplicadas, sobraram bonequinhas. Uma das artesãs solicitou então que os mimos restantes fossem entregues no Lar Meimei, instituição que presta auxílio a crianças em situação de risco localizada em Caxias do Sul, RS. O Lar Meimei funciona como uma casa de apoio para crianças vítimas de abuso e negligência em um bairro bastante pobre da periferia de Caxias do Sul. Em sua própria casa, com a ajuda de seu esposo, a responsável pelo Lar (que encontra-se em fase de estruturação oficial em forma de ONG), recebe diariamente essas crianças. A elas é oferecido café, almoço e jantar. As crianças também são acompanhadas à escola e da mesma forma ao médico, dentista, etc, quando se faz necessário.
Após realizarem uma longa viagem que começou em São Paulo, um dos pontos de recolhimento das bonecas para a ação no asilo São Vicente, 80 bonecas caroneiras foram entregues durante uma festa realizada no dia 1 de setembro. 


Caroneiros do amor: o trajeto das bonecas até Caxias do Sul.


Entrega de bonecos no Lar Meimei, Caxias do Sul.                                                                     
     

O fruto

As Bonequeiras sem Fronteiras contam atualmente com 482 membros. Não somos somente artesãs profissionais: grande parte das pessoas que fazem parte do grupo nunca haviam costurado uma boneca, mas se motivaram a participar dessa rede de amor.
Participar das bonequeiras não significa somente fazer bonecas, mas ajudar nas caronas, nas entregas, nas idéias, na mobilização, planejamento e viabilização das entregas.
Não contamos com apoio politico, comercial, tampouco estamos ligadas a qualquer organização ou recebemos patrocínio. Todo nosso trabalho é feito voluntariamente e nós mesmas arcamos com o material e envio das bonecas.
Até agora já presenteamos crianças de todas as idades com cerca de 800 bonecos de pano e muito amor de verdade.

Nossa próxima ação acontecerá em outubro. Estamos em fase de produção de 450 bonecas que serão entregues para crianças de comunidades quilombolas do Vale do Ribeira. Quer ajudar?

Marília Toledo.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bonequeiras sem Fronteiras de Taubaté e o Efeito Borboleta



Eu sempre fico pensando no "efeito borboleta", sabem? Aquela ideia  de que o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo... Com os trabalhos das bonequeiras Sem Fronteiras eu às vezes sinto que quando batemos nossas lá em fevereiro, timidamente, para mostrar solidariedade às crianças expulsas de Pinheirinho algo começou a se mover em uma onda solidária que não esperávamos. Olha que notícia mais reconfortante  recebemos esta semana pelas mãos da Simone Dias, artesã proprietária do Ateliê  Patch & Poá. Ela coordenou um mutirão com as amigas  Bonequeiras sem Fronteiras de Taubaté. Juntas elas  costuraram bonecas para a próxima Ação das Bonequeiras Sem Fronteiras voltada às crianças das comunidades quilombolas do Vale do Ribeira. Olha o que a Simone diz:



"É com muita alegria que compartilho com vcs o encontro das bonequeiras aqui de Taubaté.
Desde que fiquei sabendo desse grupo lindo e dessa causa tão nobre, comecei a convidar as amigas do Patchwork a participar fazendo uma bonequinha e pra minha surpresa, todas quiseram participar.
Nossos encontros foram maravilhosos, cada uma deu seu toque pessoal e mesmo as que nunca tinham feito boneca antes, se empenharam e capricharam muito.
Deixo aqui meu agradecimento não só as amigas que participaram, mas também a esse grupo por nos ter proporcionado momentos de muita alegria e satisfação.
Faço questão de deixar registrado meu agradecimento e o nome de todas. Obrigada Nelza Ferri, Ana Maria Ribeiro, Zuleica Pansonato, Efigenia fonseca, Fatima Brum, Virginia Mamede, Maria Lucia Pires, Alice Bruno , Fátima P Motta Silva, Daniela Fagundes, Mercia, Claudeti Moschioni, Liliane Santaella, Carmela e Rosimeire Lucio

SOMOS BONEQUEIRAS SEM FRONTEIRAS COM MUITO ORGULHO!"


Sem dúvida são! Muito obrigada, vocês estão batendo asas aí por crianças que certamente vão ficar muito , muito felizes!


Andréa Cordeiro.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Cores de pele são muitas! - Dicas de tingimento natural para bonecas negras e pardas. Parte 1



A próxima ação das bonequeiras sem Fronteiras será a entrega de bonecas em comunidades quilombolas do Vale do Ribeira. Para tanto pensamos na importância de fazermos bonecas negras e pardas, uma vez que acreditamos ser um caminho importante para a valorização da auto-estima e do reconhecimento da identidade afro-brasileira das crianças.  A criança negra ou parda merece ter "a sua boneca" como seu espelho, onde possa identificar sua beleza , suas características étnicas. Claro que bonecas de etnias diferentes também são bem vindas e ajudam as crianças a aprender a amar e a conviver com as diferenças. Através da identificação étnica com a boneca, a criança se fortalece,  valoriza a si e aos seus semelhantes e reconhece, para toda a vida, suas raízes, livre de preconceitos ou estereótipos. É bom poder crescer assim.


Bonecas enviadas para as crianças de Pinheirinho por Gislene Ellery


Mas algumas bonequeiras tem encontrado dificuldades em achar tecidos em tons de pele parda ou negra. Para resolver este problema vamos partilhar uma série de dicas de técnicas de tingimentos naturais para garantirmos nossas lindas quilombolinhas, orgulhosas de suas cores. Façamos isso enquanto as lojas de tecido não entenderem que  tecido cor de pele não existe, QUEREMOS TECIDOS EM CORES DE PELES, muitas, variadas, diferentes e todas lindas.
Começaremos com as dicas, super preciosas da querida Ana Paula, do Atelie Caseiro:

Olá pessoal, a Andréia solicitou que eu escrevesse sobre tingimento de tecidos, em especial tecido cru. Não sou expert no assunto, minhas tentativas são caseiras e sempre com metragens pequenas, o máximo que tingi ao mesmo tempo foram 3 metros de tecido. O resultado é muito bom e você passa a ter nas mãos um tecido exclusivo.

Para tingimento natural:
> Tecido 100% algodão, normalmente ele tem um tom cru. Vale viés 100% algodão, rendas de algodão... Tudo que for 100% algodão pode ser tingido.
> Café ou chá preto (1 xicara de pó/4 saquinhos)
>Filtro de café.
> Uma panela.
>Balde/bacia
>Pia/tanque de roupas
>Sal de cozinha. (5 colh sopa cheias)
>Amaciante de roupa

No caso do tingimento natural, a panela depois de lavada pode voltar ao uso normal. Então vale qualquer utensilio da cozinha. De preferência para uma grandinha e larga(panela de massa), pois facilita o trabalho.

Molhe bem o tecido em água corrente, para que saia a 'goma', aquele durinho do tecido novo que saiu da fábrica. Dê uma torcida leva só para retirar o excesso de água e deixe no balde.
Prepare o café ou chá, ou os dois juntos! Calma, você não vai beber isto, é só para o tingimento mesmo. Pode ser café dormido de garrafa térmica, mas tem que ser forte e sem açucar, bem forte.
+- 1 xícara de pó de café, para meio litro de água e/ou 4 saquinhos de chá para meio litro de água.
É bem concentrado porque será diluido na panela. Acho mais fácil assim do que passar 2-3L de café no bule!

As bebidas estão prontas? Café foi feito no bule certo? Já passou pelo filtro.
Chá de saquinho não tem problema, mas se for chá a granel, têm que passar pelo filtro de papel. Combinado?

Vamos para panela. Acrescente água da torneira em quantidade que seja suficiente para cobrir o tecido que está no balde.
Acrescente o chá ou café ou a mistura dos dois.
Misture bem. Acrescente o tecido que estava no bolde.
Leve a panela a fogo (pode ser fogo alto). Mexa com uma colher de pau de vez em quando.
Começou a ferver, mexa o tempo todo. Quanto mais cozinhar, mais uniforme ficará a cor. Mexa o tecido, deixe-o sempre submerso na mistura.  Uns 10 minutos no fogo são suficientes.

Desligue o fogo.  Eu faço direto porque estou acostumada, mas por segurança podem deixar amornar antes de virar o conteúdo da panela dentro do tanque.
Deixe que o café/chá escoe pelo ralo.  Saiu a agua?
Enxague o tecido em água corrente. Sim, sai tinta do tecido, bastante!
Não esfregue, é só retirar o excesso de tinta. Agora feche o ralo. Coloque o sal, 5 colheres de sopa.
Deixe o tecido nesta salmora, isto irá fixar a cor.  10 minutos bastam. Passe rapidamente por água corrente.
Encha um balde com água e dilua uma tampinha de amaciante de roupas nesta água. Mergulhe o tecido neste balde e estenda no varal.
PRONTO!!!
Deixe secar, mas NÃO deixe esturricar no varal, úmido para seco já basta, passe todo o tecido com ferro de passar roupas. Agora é a hora, se o tecido secar de esturricar, desamassá-lo será um inferno. Acredite!
http://ateliercaseiro.blogspot.com.br/2011/09/almofadas-dica.html. Neste post você pode conferir o tingimento natura de renda de algodão.

Pessoal, o resultado é uma cor natural, não ficará super escuro nem cor de chocolate. A diferença é de dois ou três tons mais escuro.

Ana Paula Pacheco.


domingo, 2 de setembro de 2012

Fim de semana de bonequeira tem...

Tem família, casa, planejamento da semana (afinal bonequeira não é só bonequeira);   tem vontade de dar conta de todos os compromissos para poder costurar um pouquinho; tem sempre um paninho que a gente olha, separa e sonha como vai ficar depois da mágica que uma bonequeira faz...mas este fim de semana foi especial. Teve a estreia do blog, teve a linda e emocionante entrega de 80 bonecos e bichinhos para Crianças em Caxias do Sul (a gente fala mais disso ainda esta semana) e teve um presente a todas as bonequeiras que chegou agora a pouco: uma logo linda, linda, desenhada pela artista Ana Van Pelt e que nós poderemos  usar em  tags, cartõezinhos, aqui no blog, no blog de quem quiser fazer parte deste movimento.Desejo uma semana simples, leve e  iluminada - como uma boneca de pano deve ser - a todas e todos.




Andréa Cordeiro.


sábado, 1 de setembro de 2012

Bem vindos!!!

Bem vindos ao nosso novo espaço de encontro, este é o Blog das Bonequeiras sem Fronteiras! Quem? Nós! Em fevereiro, iniciamos, timidamente, um movimento na internet, inspiradas no projeto Dolly Donations, com a intenção de fazer bonecas de pano, para presentear as crianças que estavam em abrigos , depois da expulsão das famílias de Pinheirinho, em São José dos Campos. A  vontade de minimizar um pouco o sofrimento desses pequenos foi contagiante e a ação, que começou com cinco ou seis voluntárias, que se propuseram a costurar em suas casas bonecas para doar, culminou com um total de 400 bonecas entregues em duas etapas, por cerca de 160 artesãs do Brasil todo – e até algumas dos Estados Unidos e da Austrália, convocadas pela própria Dolly Donations para nos ajudar.




A cada boneca entregue, uma história de esperança, de uma infância que insiste em permanecer mesmo na adversidade… Hoje, os abrigos já não existem lá, as famílias estão se ajeitando como podem, mas voluntários que acompanham os ex-moradores contam, que, em cada casa em que há ex-moradores eles encontram uma boneca nossa em um lugar especial e que as crianças ainda falam das bonequeiras com amor…
Depois dessa entrega, nossas bonecas já fizeram a festa de Páscoa das crianças do "Lar amor ao Próximo", em São Paulo e, também, a festa das crianças em recuperação do "Grupo de Assistência à Criança com Câncer" de São José dos Campos.




Em nossa última ação de carinho, em forma de boneca, foi direcionada às idosas do "Asilo São Vicente de Paula" em Curitiba: desta vez, aquecemos o coração de 150 vovós, no dia 26 de julho.




Agora, estamos trabalhando para levar 400 (sim, 400!) bonecas, bonecos e bichinhos às comunidades quilombolas do Vale do Ribeira. Toda a ajuda é bem vinda e se você quiser participar é só nos mandar um e-mail para bonequeirasemfronteiras@gmail.com que passamos o endereço para envio. Vamos entregá-la com todo carinho e com a certeza de que não é mesmo só comida e agasalho que confortam… Uma boneca feita à mão é alimento para a alma e consolo para o coração.


Bonecas enviadas para as crianças das Comunidades Quilombolas do
Vale do Ribeira por Cymara Scremin Schwartz Sell

Bonecas enviadas para as crianças das Comunidades Quilombolas do 
Vale do Ribeira por Fraw Craw

Bonecas enviadas para as crianças das Comunidades Quilombolas do 
Vale do Ribeira por Patrícia Estivallet


P.S.: Para quem quiser um molde de boneca, no site Dolly Donations tem um, gratuito, para fazer download. É só clicar aqui!

Andréa Cordeiro.